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quinta-feira, 18 de março de 2010

Quando as Igrejas acolhiam...

Ainda a pouco as portas das igrejas acolhiam
Aos mendigos e infelizes pela sorte impiedosa
Se socorridos nas noites frias felizes se sentiam
Ocupando a área ladrões tornaram-nas desonrosas.

Aos horários de missa é permitida aos fiéis a entrada
Ao miserável que envergonhado e maltrapilho foge,
Ora a Deus embaixo das pontes se vaga encontrada,
Lembra das noites tranqüilas quando a igreja o aloja.

Miserável, que tendo o sol a aquecê-lo sem notar a luz,
Ter a luz da lua e ao namorá-la, ser feliz apaixonado!
Saúdam olhos notados benzendo, vendo na porta a cruz.

Assim vão os infiéis de coração se exterminando;
Diminuindo as memórias pelas drogas aumentando
Por compaixões irrisórias cruéis; as portas fechando.

Barrinha 08 de março de 2010 - 15; 10

antonioisraelbruno@gmail.com

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expressando o gosto pela leitura,salientando ter lido e na promessa de retorno a que peço;
abraços
Antonio Israel Bruno