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quinta-feira, 18 de março de 2010


QUANDO AGRURAS DETERMINAM...


Nas terras do sul que migração aceitou

Povo sofrido mostrou, irmanando a toda gente

Ainda se dolente lutando com a sorte amou,

O nordestino chorou saudade dos seus entes.


Se lá a chuva que escassa e as nuvens não vê,

Ou as nuvens que passam sem chuvas deixar

Pra São Paulo descendo pensa no melhor fazer

Vai enxergando como é triste ver entes afogar.


Se escolhido por nordestinos a sanar suas dores

Das enchentes que arrasaram locais da capital

Sentir os dissabores, da vinda um pecado mortal

Horrores que a mente acusa sem ter ofensores.


Ao monetário preferido visa à situação melhora,

O nordeste sem brisas e do ganho que é pouco,

Livrar do sol sentido se tosca a enchente o devora

Se esquecido permanece tendo amor de caboclo.


É assim que a patativa do nordeste segue e voa,

Agreste a que domina e o sertanejo povoa,

Se por rainha a coroa, mas de espinhos resta;

Ao sul caboclo ser prestes se vil amontoa.


Barrinha, 24 de fevereiro de 2010

antonioisraelbruno@gmail.com


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expressando o gosto pela leitura,salientando ter lido e na promessa de retorno a que peço;
abraços
Antonio Israel Bruno