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quarta-feira, 30 de junho de 2010

ROSAS - 2º



Alucinante AdocicadaEdulcorada dama que se fazes prestigiarEntre amores em te sendo o beija florSaúdo-te todas as manhãs ao madrugarA chupar delicioso o teu mel, que primor!A natureza foi bela e eu ser imperfeito,Não ignoro quando dizem ser um tolo!Amar-te é meu sonho e tenta este sujeitoAinda ignorado, prestigiá-la é meu consolo.Doce flor de ti, o jardim tanto se orgulhaE meus olhos te suspiram ver é o meu prazerSe teu mel me inspira, os olhos mergulham!E dama que o coração tanto apaixonante,Insinua a névoa que os olhos se atrapalhamNas meiguices o meu sentir-te alucinante.Barrinha 17 de março de 2010 – 17; 00antonioisraelbruno@gmail.comantonio.ibruno@hotmail.com

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Folha laranja com gotas de orvalho.




GOTA DE ORVALHO


O rocio a natureza nas manhãs anota,
Da beleza que impar as gotas aponta
Aos pingos que às folhas se postam
Ao suave e sereno orvalho desponta.

Natureza, o vapor condensa deposita;
Lágrimas da madrugada à folha macia;
Sentir mudo na lágrima quando grita;
Ouvir ao grito surdo no sentir contagia!

Na harmonia traçada sem haver atrito
Desenrolar simpatiza uma melancolia
Da natureza terna idolatria ao infinito!

Só mesmo quem esta beleza presencia,
Mostra ser da natureza grande erudito
Oh Deus ouça meu grito pela tua profecia!

Barrinha; 07 de junho de 2010 – 16; 42

Antonio Israel Bruno

Macro (1:1)



AO AMOR A FLOR BELA ...A FLOR BELA ESTA FLOR

Original: http://www.flickr.com/photos/9059184@N06/4277623410/sizes/l/in/set-72157623867298927/

terça-feira, 1 de junho de 2010

PENSASTE ESTAR GOSTANDO

PENSASTE ESTAR GOSTANDO!

Por acaso pensaste estar gostando
A quem desconhece e te faz feliz?
Sentindo teu coração já palpitando
Sem saber dizer de o como o quis?

Sentir o seu ser ao teu enamorado,
No calor que a febre pobre vagueia,
Da paixão a que tanto tem guardado
Na imagem que apenas serpenteia!

Teu suor que desfila nas mãos suas,
Aos olhares os teus olhos assustam
Quando acalmas, o teu olhar acentua.

Sentira-se nas mãos desconhecidas,
Teu corpo o ensejo entregar-se nua,
Ao prazer das dádivas concebidas!

Barrinha, 01 de junho de 10 – 14; 15

Antonio Israel Bruno

Parabéns a MALUBARNÍ

Parabéns a MALUBARNÍ

Ao natalício que deste ano transcorre
Na beleza concorre eis teu benefício;
Sombra de exercício enfoca e corre
Faze e concorre das letras teu vício!

Terno acontecimento a vida premia;
Amizades que irradia encantamento
Data do teu nascimento só alegrias
Do bolo me é a fatia, neste momento!

Seja-te o monumento e em calmaria
Na pureza irradia teu contentamento
Estrela, firmamento, inspira galhardia!

Da tua euforia em nobre contentamento
Demasiadamente da canção a melodia,
Seja a galeria de grande desvairamento.

Barrinha, SP, 28 de abril de 2010 – 08; 21

MATEI

MATEI

Se te matei sem mirar não foi amor;
Se me matei, atirador sem bala portar;
Se ingênuo confessar nunca recebi calor
Se desta forte dor meu peito suportar.

Se não me souber julgar me sou horror;
Se amor platônico for, esta vida a culpar
Se impiedoso a chorar, a mágoa é pavor
Se me fiz senhor sem te sentir, respeitar!

Se sofrer do calar na dor perder e sofredor!
Se egoísta e sem amor unindo a desabafar
Se ao casar encontrei da morte o corredor
Se ao assassinato foi; sentimento a matar!

Se me trago sem perdoar e destino propor
Durezas trazidas numa flor, vida lastimar!

Barrinha, 29 de abril de 2010 – 17; 06

DA TUA IMAGEM

Da tua Imagem...

Na inofensiva gravidade deste meu ser amante,
Que ao amor te acolhe e te tem por concreto
Torno-me sofredor apaixonado, apaixonante
Quando me permites ver, teu corpo esbelto!

Rasga-me o coração e nele introduz desassossego;
Mulher: sentir-te faz ainda distante, ao teu calor!
Como bem sabes que neste amor em que apego
Deslumbra a paixão martirizando à minha dor.

Na caminhada a ferir-me a cada passo dado
Luz que o caminho ilumine meu eu sofrido;
Por teus beijos que amante fez-me amado

Nos abraços apertados fizera-me conduzido
Aos céus e noto o inferno sentido, desolado!
Da imagem, fez florir o pecado, na paixão sucedida!

Barrinha; 03 de maio de 2010

ANSEIOS

22/4/2010 15h36min: 49


Aos apaixonados anseios, se loucos, serenos e divinais
Tornam-me os desejos imortais, esvaindo aos poucos!
Embora; se a este coração condenais atira-me o sufoco;
Sentindo a alma tal qual um soco, brisa a deslizes fatais!
Sofredor se é, sorride aos prazeres do rosto ornamentais!
Encantados sonhos comentais vagos teus ensejos loucos.
Ter na vida amor tampouco, se em mim tua dor dói mais!

Antonio Israel Bruno
Barrinha SP

SEM VOCE

Sem você

Sem você me encontro um estranho
Sem teu amor que insano me torno
Na fúria violenta por ti me assanho
Mas se impossível te ter, transtorno!

Na solidão se o meu quarto adorno,
Pra te ter aos meus braços suponho!
E entre ligações te tento ao suborno
Nas lágrimas sentir o rosto o banho!

Só de alegria te almejo, eu tristonho!
Tua vida que seja um vasto contorno
De luz e na paz que te sendo risonha!

Sem você sinto-me nobre Infortuno
Doido indo sem rumo numa façanha
A vida sem amor, aflito tudo retorno!

Barrinha 06 de maio de 2010 22; 31

Antonio Israel Bruno

AMAR-TE

Amar-te...

Amar-te bela!Que me atira ao entusiasmo por ti deliro;
Ainda que sofredor me faça, ao prazer me encontro
Embora me chame monstro e feliz no amar-te prefiro,
Fazê-la vampira sugando ao santo mel que te confiro!

E brava deusa que na beleza espontânea me apaixona,
Ainda que nas sensações todas sentidas, corpo esbelto;
Ao prazer que se põe pondo-me também minha dona
Sentindo também a benfazeja união é que te penetro!

Dama que aos teus pés me pões e amo-te minha santa
Ainda que sofredor prossiga não me deserto;
Ainda que imagem carnal me apaixone este manto!

Das proezas ostenta teus seios me levam ao desvario,
Anseiam-me e nesta paixão prazerosa me encanta
Aos cantos felizes, acordo! Quanto, pranto neste vazio!

Barrinha 17 de maio de 2010
Antonio Israel Bruno
antonioisraelbruno@gmail.com

CONFESSO;LOUCURAS

CONFESSO; LOUCURAS!

Navegante que sigo rumo aos ventos
Nostálgico que me encontro a solidão
Confessam-se razões aos sofrimentos
Se razão há, ouça o solitário coração!

Confessa-se o caminhar antes seguro
Se perdão lhe peço ainda que perjuro
Da loucura quer me levar e ao stress;
Ao sonho formosura ao amor adoeço!

Ainda que padeça e assim me torturo,
Por isso murmuro devagar adormeço
E desvario amortece a total desfiguro!

Quando a foto emoldura se arremesso,
Após sentindo travesso, pobre inseguro;
Se me é o peito muro, mesmo amorteço!

Barrinha 22 de maio de 2010 – 17,32

Antonio Israel Bruno – antonioisraelbruno@gmail.com

CRIVANDO A ALMA

ALMA CRIVADA

Sem queixumes e ao sentir cruel desespero
Tua imagem santa fadou-me a complacência.
Se tua existência apontando tanto esmero
Ao exagero notei a extrema conseqüência!

As machucaduras eternas cicatrizes, opero!
Porem este amor a ti criado na existência,
Sem queixumes e ao sentir cruel desespero
Tua imagem santa fadou-me a complacência.

Neste amor dilacerado ao apenas ser sincero;
Um pesar te seja na tua pobre exigência!
Ainda sendo atraiçoado e sofredor a venero;
A alma crivada com falsidades ou violência:
Sem queixumes e ao sentir cruel desespero.

Barrinha, 24 de maio de 2010 – 09; 00
ANTONIO ISRAEL BRUNO
antonioisraelbruno@gmail.com

FLOR FRENTE A RAMAGEM

FLOR FRENTE À RAMAGEM

Deparando uma flor frente à ramagem florida
Encanto que os meus encantos fazes sofredor
Divinal se encontra, trazendo no aroma, o odor
Odorífero das flores dos belos ramos da vida!

Embora que na sua total e pura simplicidade,
Trazendo da vida alegria ao seu nobre viver
Flor de primavera realçando a ser conduzida
Quando da vida a cobrir de bênçãos este Ser!

Admirável se faz dama da noite, copo de leite;
Ambas de beleza demasiada, a paixão alucina!
Embora das flores sejam belos, ricos enfeites

Sóbria é-lhe o sorriso espontâneo de menina,
Para a vida que carrega quando carregada deite
Da árvore bela à sombra, saboreia água cristalina

Barrinha, 20 de maio de 2010 – 19;12

SONHO TRISTE DO POETA...

Sonho Triste do Poeta

No sonho triste do poeta em aflição,
Que corroendo o peito a palpitação
No exclamar sentido amor, calado;
O próprio silencia faz-se dominado!

Sonho; deixe-me sonhar a vida toda!
Sob açoites sofro o que a incomoda
Nestes pensamentos que voam alto!
Ao sonhar, permito-me, eu a exalto!

Se do sonho que na vida me assola
Poetar é belo e também horroroso;
Entre lágrimas o verso me consola!

E sonhar-te bela feliz, meiga e amada
Dão-me dádivas este amor cauteloso,
Que me embriaga e torna-se sonhada!

Barrinha, 21 de maio de 2010 16; 13

SE ENCONTRO-ME...

SE ENCONTRO-ME...

SE, ENCONTRO-ME COMPLETAMENTE ALUCINADO
É DEUSA AMANTE! AMANDO SINTO APAIXONADO!
TER VOCE EM MEUS BRAÇOS AOS LABIOS UNIDOS
TERNO DESEJO MEU SONHADO VEJO-O ATENDIDO.

SENTIR NOSSAS LINGUAS AMANTES, ALGEMADAS
QUANDO NUM SENTIR DAS NOSSAS MORDISCADAS
SENTES O QUE SINTO SEI SENTIR-TE ENAMORADO;
COBRINDO-TE, FAZENDO-A FELIZ JÁ TODA SUADA!

O SUOR, ESTE É O NOSSO O CALOR QUE UNIDO SENTES
A DEIXÁ-LA ALQUEBRADA NA TENTAÇÃO DOS DESEJOS
SE NA VOLÚPIA QUE A TOMO E TOMAS-ME AOS DENTES!

AOS ARDENTES E FEROZES QUE BUSCAM ALÉM, BEIJOS!
POR AMAR-TE, ARRASTEJO OH DOCE AMADA! AMANTE!
AO COBRI-LA FELIZ: A LEMBRAR-ME QUANDO AUSENTE!

BARRINHA, 29 DE MAIO DE 2010 – 08,30

MINHA FÊMEA...

MINHA FÊMEA...

Vem-me doce amada que a sinto e almejo
Venha SER, que ao meu todo estremece.
Minha língua a passear por ti entre beijos
Sinto teu corpo que prisioneiro se aquece!

Das tuas roucas palavras talvez impensadas,
Quando o sentimento envolto amor exprime;
Sentindo deliras completamente penetrada
Do amor ao corpo quando na alma a sentir-me!

Apaixonante apaixonada a apaixonar se curva,
A mente faz da sua beleza, fêmea na robustez
Excitação sente! Prazer o atrito macio à vulva!

Ainda permites digam críticos na sua soez;
Quando preenchida prazerosamente a luva
Vindo estremecer-se toda no amável à rigidez!

Barrinha; 31 de maio de 2010 – 15; 35
Antonio Israel Bruno

ESPINHOS DA COROA

ESPINHOS DA COROA...

Entre espaços poucos que sobram, só agulha;
Penetrando a pele, coração sentindo as dores
No penhasco do sentimento a que mergulha
Na paixão temor decepcionado a dissabores!

Por entre o corpo que nos trás total borbulha
Do pouco espaço entre os espinhos ao horror!
Sentir a cada perfurada como de uma fagulha,
Seguindo e sem direção a ferir nosso interior!

Sem gritos, lamentos ou ainda mero barulho,
A vida traçando a cada momento doido amor;
Que o sentimento amargo descarrega; debulha!

Permitindo ao peito sofrendo cólera, esmagador!
Espinhos da coroa que a sofrer carrega orgulho,
Uma rosa ao galho, espinho perfura o antúrio, dor!

Barrinha; 01 junho de 2010 – 09; 03
Antonio Israel Bruno
antonioisraelbruno@gmail.com