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domingo, 25 de julho de 2010

Passado

No Passado

Se embora o tempo corra e nem o percebemos
Demarca lucidez que nos sobreveio a assinalar;
Ao que se findou, desta saudade entreguemos
O ser de outrora desapontado a nos ludibribriar.

Na calada da vida quando em silencio notado
Aos golpes marcantes a que foram doloridos
Nas trevas que aos idos, percebido atordoado;
Desfaz-se na magoa e na saudade os sentidos.

Sentir-se envelhecido e pelo tempo chorado
Sofrimento, aflição a nossa carne sem feridas
Rasteiras sombrias de a vida ter proporcionado.

Que sendo lobo e de ovelha ser revestidos
Impulso ganho que em derrota ao passado
Lamenta o ser humano após ter-se envelhecido

Barrinha, 25 de julho de 2010
18; 00
antonioisraelbruno@gmail.com
antonioisraelbruno@hotmail.com

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expressando o gosto pela leitura,salientando ter lido e na promessa de retorno a que peço;
abraços
Antonio Israel Bruno