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sábado, 7 de agosto de 2010

NÃO ESPERE ...QUANDO EU PARTIR...

Não espere chegar minha partida
Para o beijo ou carinho proferir!
Nem o desespero tentando, proibido
Na hora do adeus em que eu partir.

Se fel na tua boca é amor traduzido,
A carência ao meu ser faz-se sentir!
Com o teu viver me consegues punir
Sem tuas palavras chegarem ao meu ouvido!

Na dor sentida em um peito ofendido
Não tem forças nem meio para traduzir!
Induzir ao amargor e ver-se vencido.

Batalha afinal de o herói haver perdido;
Com doces palavras não venha iludir,
E na hora do adeus meu corpo deixar polido!

Barrinha 07 de agosto de 2010 - 18;10